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Dia do Bibliotecário

A 12 de março, comemora-se o Dia do Bibliotecário, por ora mais por terras de Vera Cruz do que em solo luso. 12 de março é a data de nascimento do bibliotecário, escritor e poeta brasileiro, Manuel Bastos Tigre.

Engenheiro e bibliotecário por vocação, Manuel Bastos Tigre nasceu em 1882. Em 1906, formou-se em Engenharia e especializou-se na área da Eletricidade, nos EUA, onde conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal (sistema de catalogação, depois conhecido como CDU – Classificação Decimal Universal). Esse encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade, dedicou-se exclusivamente, em termos profissionais, à biblioteconomia. Considerado o primeiro bibliotecário do Brasil, prestou concurso para ingressar no Museu Nacional do Rio de Janeiro como bibliotecário, classificando-se em primeiro lugar, com um estudo sobre a Classificação Decimal. Foi transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, onde ficou até 1947, assumindo depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado.

Em homenagem aos guardiães de todas as palavras, biblioleiamos, ainda assim, palavras de quem canta valores mais altos, na vasta e exigente sociedade de informação que integramos.

"Floresça, fale, cante, ouça-se e viva

A Portuguesa língua, e já onde for.

Senhora vá de si, soberba e altiva."

FERREIRA, António, “Carta III” a Pero D´Andrade Caminha, Poemas Lusitanos, Lisboa, 1598.

Nota: António Ferreira (Lisboa, 1528 – Lisboa, 29/11/1569). Poeta, dramaturgo e humanista, considerado o Horácio português, doutorado em Cânones.


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