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Halloween

Esta data tem uma biografia que remonta a mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditava que no último dia de verão (31 de outubro), os espíritos saíam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas, entre outros.

Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira (auto de fé) pela Inquisição. Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro). Por estar relacionada, na sua origem, com a morte, resgata elementos e figuras assustadoras, como fantasmas, bruxas, zombis, caveiras, monstros, gatos pretos e até personagens literárias como Drácula (criada por Bram Stoker) e Frankenstein (de Mary Shelley).

As crianças também participam desta festa, através do uso de fantasias assustadoras e soltando de porta em porta a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de rebuçados, chocolates e doces. Entre nós, o hábito cristianizou-se e, no dia 1 de Novembro, as crianças pedem, de porta em porta, os “bolinhos em louvor dos santinhos”.

A biblioteca escolar Pedro da Fonseca assinalou esta data, através da montagem da Câmara dos Medos. Com medos como o orçamento de estado para 2012, com os cortes dos subsídios de Natal e de férias aos funcionários públicos, “o buraque da Madeira”, e tantos outros do género, quem precisa de mais sustos? São travessuras, senhor, são travessuras!

Biblioteca Escolar Pedro da Fonseca


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