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Visita de Estudo a Lisboa e Mafra

Língua Portuguesa e História

 

5 de Março de 2009

 

Mosteiro dos Jerónimos

 

Em 1496, o Rei D. Manuel I, pede autorização ao Papa para construir um mosteiro à beira do rio Tejo.

Em 1501, inicia-se a construção do edifício, sendo terminado quase um século depois.

O Mosteiro dos Jerónimos, como é conhecido, foi financiado graças ao intenso comércio entre Portugal e os territórios recém-descobertos de África e do Oriente.

Com esta construção, D. Manuel I pretendia mostrar o prestígio do poder real e de Portugal, numa época glória como foram os Descobrimentos.

A grandeza deste monumento mostra a autoridade de um Rei que governava metade do mundo (Tratado de Tordesilhas).

O mosteiro foi entregue aos Monges da Ordem de S. Jerónimo, que tinham como função rezar pela alma do Rei e prestar apoio espiritual aos navegadores portugueses que partiam à descoberta de novos mundos.

Integrando elementos artísticos do Gótico final e do Renascimento, o mosteiro é a “jóia” da arquitectura do estilo Manuelino (corrente artística específica de Portugal e característica do reinado de D. Manuel I).

O Manuelino pretendia dar relevo ao poder real e exaltar os Descobrimentos Portugueses, usando elementos decorativos como a Esfera Armilar, o Escudo Real, a cruz da Ordem de Cristo, etc.

Grandes figuras da História de Portugal estão sepultadas neste monumento, como por exemplo, D. Manuel I, Vasco da Gama, Luís de Camões ou Fernando Pessoa.

O Mosteiro dos Jerónimos tem tamanha importância, que está classificado pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade.

 

Torre de Belém

 

No séc. XVI, devido aos Descobrimentos Portugueses, Lisboa torna-se num dos principais portos do Mundo, ponto de paragem obrigatório para navios de vários países.

Era assim necessário defender o porto da capital contra possíveis ataques de piratas e corsários.

Pensada por D. João II, cabe a D. Manuel I, em 1514, a construção de uma torre fortificada.

Localizada nas margens do Tejo, a Torre de Belém, como é conhecida, é rodeada por guaritas e aberturas para a boca dos canhões.

Tal como o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre segue o estilo Manuelino, destacando-se um elemento curioso em pedra: um rinoceronte, prova do contacto dos portugueses com novos povos, culturas, fauna e flora.

Está igualmente classificada como Património Cultural da Humanidade.

 

Palácio Nacional de Mafra

Financiado com o ouro vindo do Brasil e mandado construir em 1717 pelo Rei D. João V, é o mais importante monumento do Barroco português. A sua decoração sumptuosa e grandiosidade conferem a este palácio o símbolo visível do poder divino e absoluto do Rei.

A sua construção deve-se à promessa que o Rei fez, caso a rainha lhe desse um filho.

O monumento integra um palácio, um convento, uma basílica e uma valiosa biblioteca, onde os seus mais de 40 000 livros são conservados com a ajuda de alguns morcegos. Os seus 92 sinos são os maiores e melhores do Mundo.

O palácio era popular para os membros da Família Real, que gostavam de caçar na tapada que envolve o edifício.

Daqui partiu para o exílio o último Rei português, D. Manuel II, a 5 de Outubro de 1910, depois de proclamada a República.

O Palácio de Mafra está classificado como Monumento Nacional e foi considerado em 2007 como uma das Sete Maravilhas de Portugal.

 

Objectivos da visita de estudo:

- Diversificar as estratégias do processo de ensino/aprendizagem.

- Praticar a interdisciplinaridade.

- Fomentar o gosto e o interesse pelo conhecimento de espaços com história.

- Promover o convívio entre professores e alunos, fomentando o espírito de grupo.

- Sensibilizar para a importância da preservação do património histórico-cultural.

- Conhecer o modo de vida da Realeza e os últimos momentos da Monarquia em Portugal.

- Contactar com espaços e realidades relacionados com o Património Literário Português.

 

Programa:

07h15 – Concentração dos alunos no Terminal Rodoviário de Proença-a-Nova

07h30 – Saída dos autocarros

10h30 – Chegada a Lisboa e visita ao Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém

13h00 – Almoço nos jardins de Belém

13h30 – Saída em direcção a Mafra

14h45 – Visita guiada ao Palácio Nacional de Mafra

20h30 – Hora provável de chegada ao local de partida

 

Os Professores organizadores:

- Prof. Pedro Marques

- Prof. Teresinha Catarino

- Prof. Olívia Cardoso

 

Os Professores acompanhantes:

- Prof. Paula Lopes

- Prof. Anabela Bragança

- Prof. Susana Fonseca


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